As instituições escolares têm o dever polìtico de educar. Elas podem e devem desempenhar um papel ativo como espaços de resistência e denúncia de discursos e práticas que no mundo atual continuam legitimando diferentes formas de discriminação. Um projeto curricular justo deve ajudar os cidadãos mais jovens – especialmente aqueles que pertencem aos grupos sociais mais desfavorecidos – a ver, analisar, compreender e julgar a si próprios como pessoas éticas, solidárias, colaborativas e corresponsáveis por um projeto mais amplo de intervenção sociopolìtica de construção de um mundo mais humano, justo e democrático. Partindo dessa reflexão, Jurjo Torres Santomé faz uma análise das relações entre currìculo escolar e justiça social a partir da discussão de temas como planejamento curricular, polìticas da educação, educação para a cidadania e educação inclusiva.