Paraibanos estavam lá, em terras do Oriente Médio. Fronteira do Egito e Israel. Foram pelo desejo de aventura, alguns com ambições financeiras, outros por força das circunstâncias e ainda houve quem realizasse o sonho de infância de conhecer terras bíblicas. Muitos deles foram, e ainda são, pessoas simples, alguns até semianalfabetos e outros com pouca instrução escolar, porém, todos com o vigor da juventude e a força de sua coragem. Muitos não tinham consciência da importância da missão e do grau de perigo que corriam naquele fogo cruzado e obedeciam apenas a ordens. Hoje, relataram para o autor o que sabem e vivenciaram em solo egípcio. Eles, testemunhas vivas de uma missão de paz que, mesmo controversa, devido à sua eficácia, é de grande importância na história. Mira, Flores, Tomaz, Hugo e Holmes. Cinco homens paraibanos e suas memórias, suas infâncias, a missão na UNEF-I, e suas vidas, hoje.