O mundo que devemos buscar é um mundo em que o espírito criador esteja vivo, e a vida seja uma aventura plena de alegria e esperança, baseada mais no impulso de construir do que no desejo de reter o que possuímos ou tomar o que pertence aos outros. Deverá ser um mundo em que o afeto tenha livre ação, em que o amor esteja isento do instinto de domínio, em que a crueldade e a inveja tenham sido dissipadas pela felicidade e pelo livre desenvolvimento de todos os instintos que edificam a vida e a enchem de deleites mentais. Tal mundo é possível; aguarda apenas que os homens desejem criá-lo. Por enquanto, o mundo em que vivemos tem outros objetivos. Mas ele passará, destruído pelo fogo de suas próprias paixões incandescentes, e, de suas cinzas, surgirá um mundo novo e mais jovem, repleto de fresca esperança, com a luz da manhã em seus olhos