As crônicas de marcelo Mirisola, no polêmico Proibidão, que reúne seus textos recusados por revistas e editoras, não poupam ninguém, disparando munição para alvos tão variados quanto o Padre Marcelo e a apresentadora Hebe Camargo, e o "mundo colorido e fofo" da literatura contemporânea, justificando por que acha a maioria dos autores covardes. "Não houve boicote por causa de palavrão, baixaria ou escatologia. Eu não concorro com o Big Brother. O fato é que os textos são inoportunos. Provocam mal estar em editoras, nos barzinhos da Vila Madalena, nos clubinhos literários. Quando eu digo, por exemplo, que a editora Companhia das Letras e a festa de Paraty são uma sórdida extensão do Unibanco, isso incomoda".