Em Olhos abertos no escuro, Emmanuel Mirdad apresenta uma constelação de personagens complexos, situações extremas, solidão, romance, ironia e prosa poética, em 30 contos, longos, médios e curtos, e 268 páginas. Com posfácio de Carlos Barbosa e orelha de Victor Mascarenhas, o livro é dedicado ao escritor Mayrant Gallo, e traz epígrafes de sua obra. Os contos podem ser divididos em três linhagens: reflexivos e poéticos; sobre relações afetivas; e literatura policial. Para Carlos Barbosa, os contos são pontuados por amor e traição, bebidas e drogas, insegurança e solidão, tédio e indignação, sarro e revolta, sexo e medo, ou seja, coisas da nossa contemporaneidade difusa e obscena. Já para Victor Mascarenhas, Olhos abertos no escuro é uma coleção de contos que apresenta uma plêiade de personagens que vagueiam por aí, levando sua escuridão particular a qualquer hora do dia e da noite, assombrando e tirando o sono dos incautos leitores.