Carlos Martins da Rocha fez de tudo um pouco no Botafogo. Foi presidente, diretor, supervisor, preparador físico e até salvador da pátria. Não foram poucas as vezes em que foi convocado para tentar erguer o moral do time, trazer ânimo, emprestar sua mística. Na Seleção era a mesma coisa. Quando passamos vergonha ao sermos duramente derrotados pela Argentina, na primeira partida da Copa Roca, em pelo estádio de São Januário, Carlito foi convocado às pressas para reorganizar tudo e conseguir a taça, mesmo sendo o gol decisivo marcado numa penalidade máxima com o gol vazio. Essa mística do São Carlito surgiu no ano de 1948, quando como presidente, conseguiu levantar um campeonato que o clube não conquistava desde 1935. Agora em 2018, na comemoração dos 70 anos desta conquista, a Gryphus Editora lança a biografia de Carlito escrita por Rafael Casé onde mostra que as manias e superstições de Carlito Rocha rapidamente ganharam a simpatia dos torcedores.