Esta Distante Proximidade, nomeado para o National Book Award, é como uma boneca russa - cada história contém histórias, e os capítulos espelham-se uns nos outros. Uma narrativa riquíssima, luxuriante de incidentes e surpresas. O que ela fez com os alperces, com a memória da mãe em desagregação, com um convite para a Islândia, e com uma doença, é a matéria-prima bruta deste livro. Mas Rebecca Solnit vai muito além da sua própria vida, entrando em histórias que ouviu e leu, levando-nos para dentro da vida de outras pessoas: um canibal do Ártico, o jovem Che Guevara entre os leprosos, uma artista islandesa e o seu labirinto, um músico de blues que se cura da bebida com as histórias que conta a si mesmo. Assim, somos transportados através do frio e do calor, da bondade e da imaginação, da distância e da empatia. Esta Distante Proximidade de Rebecca Solnit