O rastreamento de contato pode gerar informações cruciais para proteger a sociedade no caso da propagação de um vírus de transmissão social, mas caso os dados dessas s estejam em posse de pessoas mal-intencionadas, eles podem ser usados para a manipulação da opinião pública. Diante desse fato, em Rastreável, Ricardo Cappra propõe que todo o nosso arcabouço de valores éticos e morais voltem para a mesa de discussão, uma vez que, com ou sem a nossa ciência, anuência e participação, eles já estão finidos por alguns poucos personagens. Encarar os problemas da sociedade como majoritariamente técnicos e aplicar essas tecnologias de modo acrítico, da mesma maneira que fizemos quando os robôs tomaram o lugar dos humanos nas linhas de montagem há meio século, vai resolvê-los? Ou será que se mostra, ao mesmo tempo, fundamental e imprescindível senharmos nossos conceitos e valores fundamentais de modo a incorporar o melhor que essas novas tecnologias podem oferecer [...]