Segundo o texto de orelhas, intitulado O poeta gnóstico da literatura brasileira, do escritor português António Cabrita, nos livros de Andara, que o poeta da Amazônia Vicente Franz Cecim transcreve desde 1979, e de que K O escuro da semente é a quarta súmula, a aventura da escrita dá-se como real in status nascendi e o fito (talvez desde Ó Serdespanto) é testemunhar a passagem do relator a um outro nível da consciência, a esse limiar que acedemos, homens, depois das palavras (o poeta não se refere ao pós-morte, previna-se, mas ao não-mental do budismo, ou da Nuvem de Ibn Arabi), e onde o múltiplo, experimentada a alegria de ser breve, retorna ao Um, ao Uno.