Em primeira pessoa o autor narra cria um mundo envolvente, triste e cômico, de um jovem chamado Oscar que é criado por uma família completamente desestruturada e que tenta sempre manter uma imagem de família feliz para a sociedade. Sua mãe, uma escritora famosa, é completamente submissa ao marido, que por sua vez abusa do fato de ser sargento. Depois de inúmeras tentativas totalmente fracassadas de viver um amor de cinema, Oscar se encontra em um dos seus refúgios: SCARLET. Fria, calculista, vivendo intensamente, e tendo como diversão doses de Whisky, e maços inacabáveis de cigarro, ela seduz, mente, e se enrola numa grande mentira, feito um inseto em uma teia de aranha. Com salto quinze, batom vermelho, vestido sempre justo, e bolsa no antebraço, Oscar, ou Scarlet, moldam todas essas 300 páginas nos envolvendo, nos fazendo rir muitas vezes em situações cômicas, e arrancando lágrimas nos momentos de suas quedas. E acima de tudo nos fazendo acreditar que embora haja muitas indiferenças nesse mundo, o amor pode sim acontecer, e quando acontece ele te dilacera. O que nos resta saber é: Quem restará ao final, Oscar ou Scarlet?