Com que perspectivas e possibilidades existenciais se depara quem chega à casa dos sessenta anos? Será que a partir de agora deve sentir-se excluído de qualquer possível desenvolvimento individual e social, sucumbindo aos temores da velhice? Enfocando justamente a faixa etária superior ao nono setênio -- ou seja, aos 63 anos --, cada vez mais ampla na humanidade moderna, Gudrun Burkhard descortina aqui um vasto panorama de realizações e capacidades libertadoras para quem já atingiu o patamar de um natural sentimento de 'missão cumprida', tanto no âmbito profissional quanto, talvez, no familiar.