Neste trabalho, pretende-se oferecer uma nova abordagem de análise sobre o federalismo cooperativo, por meio de duas dimensões distintas. A primeira delas, a dimensão estrutural, abrange os elementos que compõem o design constitucional e estabelecem os parâmetros de ação e de relacionamentos entre as unidades federativas. Já a segunda delas, a dimensão dinâmica, contempla os padrões de comportamento e de relacionamento intergovernamental que pautam o funcionamento de dada Federação. A partir disso, são apresentados e discutidos os contornos, os limites e as contradições provenientes da cooperação inserida no contexto federativo. Trata-se, enfim, de uma obra dotada de uma missão bastante difícil que é a de avançar e de romper com consensos há muito tempo estabelecidos.