O que é o mundo? Que tipo de lugar é este? Do tipo redondo. Do tipo giratório. Do tipo úmido. Do tipo habitado. Do tipo que tem flamingos (reais e artificiais). Do tipo em que a água no céu se transforma em cristais esculpidos com beleza simétrica por artistas incapazes de conter-se (nos quesitos design e quantidade). O tipo de lugar com ácaros minúsculos, de dentes poderosos, destinados a comer minha pele morta ao cair nos carpetes... O tipo com pessoas que matam, pessoas que amam e pessoas que fazem as duas coisas. O mundo é belo, mas terrivelmente esfacelado. Eu amo o mundo como ele é, porque é uma história e não está parado em um lugar. Ele está cheio de conflitos e trevas como toda boa história. Há uma história para contar, um mundo de surpresas e questões a explorar, uma personalidade continuamente sondada a ser descoberta e entendida na realidade a nosso redor. E há alguém por trás disso, respostas desconfortáveis para comos, porquês e quês. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele. Bem-vindo ao poema dele. À peça dele. Ao livro dele. Deixe que as páginas