A NOVA TEORIA ATÔMICA proposta fundamenta-se na hipótese de que o espaço está ocupado por lêntons e que a agregação deles entre si origina energia e matéria simples, como próton e elétron, dando a cada um uma estrutura em placas com interstícios entre elas, as quais podem armazenar energia eletromagnética estacionária (fótons). O elétron, o próton e o nêutron, como partículas atômicas, constituem as unidades básicas do capacitor atômico. Este possui as propriedades físicas fundamentais do capacitor industrial: armazena energia, filtra exesso de tensão elétrica, evita ou atenua o centelhamento e seleciona o tipo de corrente elétrica. As duas possibilidades de arranjo dos capacitores, em série e em paralelo, estão presentes, de forma equivalente, nos elementos que vão desde o hélio (He2/4) até o xenônio (Xe54/138), em série, e do césio (Cs55) em diante, em paralelo. Os arranjos em paralelo-equivalente nos deuterótomos pós-xenônio geraram a teoria da fornalha eletrônica, que é uma forma de concentração de 32 elétrons no interior de um deuterótomo pesado, como, por exemplo, o urânio (U92). Os elétrons da fornalha, dotados de energia cinética, chocam-se contra a face interna da parede do deuterôtomo e emitem fótons, dando fluorescência a muitos deuterótomos pesados radioativos. A identificação de dois pólos, um genético e um químico, nos deuterótomos permitiu desdobrar e ampliar a Nova Teoria. É, assim, uma proposta alternativa para o modo de se entender como prótons e nêutrons se dispõem para constituir os átomos de hidrogênio (deutério e trítio) e os deuterótomos com seus isótopos. Essa alternativa permitiu formular um mecanismo microscópio de emissão radioativa de partículas alfa (a) e beta (b) e de radiação gama (g) para as famílias radioativas do actínio (Ac89), do rádio (Ra88), do urânio-235 (U92) e do tório (Th90). O modelo atômico de Rutherford-Bohr para o hidrogênio é mantido, porém a proposta da Teoria do capacitor atômico, dentro da nova Teoria Atômica, forçosamente desloca os conceitos de núcleo atômico e de orbitais de elétrons como têm sido colocados, até agora, pela Física moderna.