O livro Palace II - a implosão velada da engenharia, de José Celso da Cunha vem dando o que falar. O autor participou de perto dos acontecimentos que sucederam ao acidente com o edifício Palace II, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, em fevereiro de 1998. Seguindo a ordem cronológica dos fatos, ele nos transforma em espectadores privilegiados, narrando a experiência que viveu desde o momento em que soube do desabamento do prédio, através da televisão. Com uma narrativa ágil e verdadeira, José Celso torna pública a história do acidente, a história que não apareceu. O acidente com o Palace II chocou o Brasil, comoveu e indignou a opinião pública, virou manchete de todos os jornais e, logo, caiu no esquecimento. Poucos se preocupam em perguntar: afinal, o quê realmente aconteceu? As irregularidades, a falta de ética, a insensibilidade das instituições, tudo isso acabou sendo esquecido. É nesse contexto que surge o livro Palace II - a implosão velada da engenharia. Para o autor, tinha-se decidido pela eutanásia de um paciente que apenas se mostrava em parte moribundo, sem uma junta médica especializada em seu caso específico, que pudesse explicar os reais motivos do seu mal. Não havia nem mesmo ensaios, nem um monitoramento dos sistemas vitais da estrutura.