\'Com fundamento no Código Civil de 2002, são analisados em torno de duzentas e cinqüenta (250) questões pertinentes aos alimentos no direito brasileiro, abrangendo, resumidamente, os seguintes itens: origem da família, - evolução da família e da filiação no Brasil, - características da obrigação alimentar, - competência da ação, execução, exoneração e revisão de alimentos, - processamento da ação de alimentos na ação cautelar e nas Leis nºs 883/49 e 5.478/68, - alimentos dos pais aos filhos e dos filhos aos pais, - alimentos no casamento, na união estável, na investigação de paternidade e entre os demais parentes, - necessidade, possibilidade, fixação, reajuste e formas de pagamento dos alimentos, - ação de revisão, de exoneração e de execução de alimentos, - extinção de alimentos entre cônjuges e companheiros, - culpa nos alimentos entre parentes, - sociedade comercial entre cônjuges e companheiros. Algumas teses são inéditas, sustentadas com base no direito de família pós-moderno e com lastro na hermenêutica constitucional, por exemplo: a) os alimentos destinam-se aos filhos e pais biológicos e sócio-afetivos, b) inconstitucionalidade da Lei nº 883/49, c) impossibilidade de concessão de alimentos civis ou naturais após o divórcio ou dois anos depois de dissolvida a união estável, d) alimentos aos homossexuais, e) inviabilidade do pedido de alimentos pelos parentes por afinidade (sogro, sogra, cunhados, genro e nora), f) execução de alimentos não apenas com relação aos últimos três meses antes do ingresso da ação de execução, mas, sim, de todo o débito atrasado, inclusive sob pena de prisão civil, g) execução de alimentos, com prisão civil, de título executivo judicial e extrajudicial, h) cumulação, na execução de alimentos, dos ritos dos artigos 16 a 18 da Lei nº 5.478/68 e 732 a 734 do CPC, i) exigibilidade da decretação, de ofício, da prisão civil, j) igualdade entre as filiações biológica e sociológica, k) alimentos tão-só complementares, e não sucessivos, dos avós aos netos.\'