Vemos, com grande mágoa, como na maior parte dos casos é recebido o sacramento da penitência tão defeituosamente, que mais se poderá tomar por laço de perdição do que por piscina vivificadora das almas regeneradas pelo sangue de Jesus Cristo. Chegam-se a ele os fiéis desaparelhados quanto ao conhecimento de suas culpas, desapercebidos da dor, descuidados da emenda da vida; muitos ignoram-lhe de todo a instituição divina e as disposições indispensáveis para o executarem com proveito. Os que estão mais avante sabem que para bem se confessar requer-se exame, acusação, dor e satisfação, mas quanto ao modo de se examinarem, acusarem e arrependerem pouco mais alcançam do que se tivessem sido criados em terra de gentios.