Num jogo de proximidade e distância com a escrita do poeta alemão Novalis (1772-1801), este livro de poemas está entre os primeiros publicados pelo autor português Gonçalo M. Tavares (1970-). Nele, a investigação filosófica e a atração pela amplitude do pensamento é simultânea ao radical compromisso poético com a singularidade e com a liberdade das imagens. Trata-se portanto de filosofia e poesia, de investigação e testemunho, ou ainda, de um espaço de escrita onde as muitas formas de pensamento e sensibilidade estão em relação. Inédito no Brasil, foi lançado em Portugal em 2002.