"As ideias lançadas por Luziana não constituem, como alguns, superficial e apressadamente, poderiam concluir, um discurso da impunidade, ou a defesa de um acusado específico. Representa, antes, a defesa da humanidade, a rejeição da brutalidade e o respeito às regras, princípios e valores que orientam as sociedades que se estruturam no modelo de Estado Democrático de Direito. Seu propósito, assim, é buscar uma maior racionalidade na aplicação do processo penal, por meio do estudo de seus institutos, decidindo trilhar, desse modo, um árduo caminho de investigação voltado para as individualidades, mas procurando estabelecer uma harmonia das particularidades com o todo, na tentativa de compreender o sistema na sua integralidade." Da Apresentação de Ivanilson Paulo Corrêa Raiol, Promotor de Justiça. Mestre, Doutor e pós-doutorando em Direito Penal e garantias constitucionais. Professor de Direito Penal e Processual Penal da Universidade da Amazônia. Coordenador do grupo de estudo e pesquisa em ciências criminais da Unama (GEPCCfíl). "A pós-modernidade, instituindo um novo paradigma nas relações humanas, com o resgate do homem e do seu valor, propõe que a solidariedade seja o novo vetor de orientação das decisões estatais, inclusive das que dizem respeito ao controle punitivo. Desse modo, conclui Luziana que a prisão preventiva não mais se justifica nos dias pós-modernos, em que a razão científica, por não encontrar seu lugar, deve ceder às práticas de solidariedade e fraternidade." Do Prefácio de Marcus Alan de Melo Gomes, Mestre e Doutor em Direito (PUC/SP). Professor da Universidade Federal do Pará. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA. Juiz de Direito