Mascote da Embaixada brasileira em Londres durante anos, o cachorrinho Alphy ganha homenagem no livro Alphy, meu bem querer, que a Réptil Editora distribui para as livrarias de todo o Brasil em outubro. Autora do livro e dona do yorkshire que cativou o corpo diplomático, Neyde Monteiro conta em 138 páginas como foi a sua relação com o cachorrinho que entrou em sua vida num momento traumático: logo após a perda do filho e do marido. "Alphy representou para mim um bálsamo, minhas feridas cicatrizaram", minimiza a escritora, que foi Oficial de Chancelaria do Corpo Diplomático Brasileiro. Alphy, meu bem-querer conta uma história real de amor e companheirismo entre a autora e o seu cãozinho homônimo. O romance tem como cenário as cidades de Londres, Brasília, Rio de Janeiro e Paris, lugares onde o cachorro e sua dona viveram. "A chegada de Alphy na minha vida foi uma dádiva surpreendente. Eu o encontrei num momento em que estava completamente desestabilizada e ele foi o mais encantador companheiro da minha vida". Por quase vinte anos, Alphy tornou-se seu bravo e fiel companheiro de luta. "Um animalzinho de estimação é uma bênção na vida de seu dono. Sua fidelidade e seu contentamento quando nos vê chegando são gratificantes. Jamais nos cobra ou critica, pois para ele basta estar ao nosso lado, atento sempre aos nossos atos. Como seu prazer é estar junto a nós, naturalmente passamos a sentir o mesmo com sua presença profundamente confortadora", diz Neyde no livro. Com narrativa delicada que cativa o leitor pela clareza e simplicidade, Alphy, meu bem-querer traça um delicioso panorama afetivo, incluindo passagens alegres e tristes com familiares e amigos de Neyde. "Não é à toa que se diz que o cão é o melhor amigo do homem", comemora a autora.