Há mais de duzentos anos, desde que as ruínas da famosa cidade de Palenque (sudoeste do México) foram descobertas em 1773, pesquisadores, exploradores e estudiosos buscam saber quem de fato foram os maias, de onde vieram e quais as mensagens que deixaram para nós. Quando o artigo "O homem que decifrou o código das inscrições maias", sobre Maurice Cotterell, foi publicado em 1993 abriu-se um campo de interesse para Adrian Gilbert, que acabara de lançar O Mistério de Orion e era conhecido por apresentar o documentário da BBC A Grande Pirâmide. Cotterell e Gilbert se encontraram e decidiram escrever As profecias Maias. Os maias eram muito diferentes de nós: cultivavam a terra e usavam ferramentas para plantar milho e outros poucos alimentos. Seus governantes enfeitavam-se com estranhos adornos e praticavam rituais dolorosos para assegurar a abundãncia do país. Acreditavam viver na Quinta era do sol (ou Idade do Quinto Sol) e que, antes da criação do homem moderno, existiram quatro raças e eras anteriores, destruídas por grandes cataclismos. Segundo a cronologia maia, a era atual começou em 12 de agosto de 3II4 a .C. e deve terminar em 22 de dezembro de 20I2. De um modo ainda pouco conhecido em nossos dias, usavam intensivamente os sonhos para prever o futuro e compreender o presente e acompanhavam os planetas e as estrelas com uma precisão assustadora, mesmo sem telescópio e equipamentos modernos. Conseguiram desenvolver faculdades psíquicas.