A Gumercindo aborreciam todos os hipócritas que no templo ajoelhavam-se elevando preces ao Senhor, homens e mulheres, estas em especial, fazendo-o, porém enganosamente, porque nunca deixaram de adorar o antigo e debochado deus pagão Dionísio, filho de Sênele, nem de reverenciar a formosura corruptora e corrupta de Apolo, filho de Leto, e nem de prestar culto a Afrodite, a grande deusa da Luxúria. Mal saídos da contrição espiritual, na igreja, entregavam-se às mais reprováveis condutas mundanas assim que as sombras da noite vinham camuflar, com o seu manto, as suas depravadas práticas, chafurdando-se em paixões pecaminosas, sendo titulares, todos esses hipócritas, de cadeiras cativas na imensa vitrina de Luzbel.