Neste livro de histórias engraçadas, eróticas, criativas, Ailin Aleixo, 29 anos, ex-colunista da revista VIP e atualmente editora da Playboy, escreve coisas assim: “Deitei no carpete, coloquei a almofada debaixo da cabeça, emendei um John Pizzarelli no volume médio e estudei a posição do corpo para que ficasse convidativo, apetitoso, mas não a ponto de “me come agora”: podia assustar o moço. Tão puro, ele, um doce, uma manga haden em forma de homem.”. As histórias de Ailin Aleixo não são chocantes como as de Anais Nin, mas têm a mesma densidade sensual, no jeito certo para agradar leitores (e principalmente leitoras) inteligentes. Ailin já chega com um estilo próprio, divertido e por vezes perturbador. Flerta com o otimismo, mas acaba namorando a poesia dark deprê urbana.