Jesus Cristo volta e sua volta é um dogma de nossa fé. É um dogma bastante esquecido. É um esplêndido dogma pouco meditado. Sua tradução é esta: o mundo não continuará desenvolvendo-se indefinidamente, nem acabará por acaso, dando uma colisão súbita com alguma estrela perdida, nem terminará por evolução natural de suas forças elementares ou entropia cósmica, como dizem os físicos -, mas por uma intervenção direta de seu criador. O Universo não é um processo natural, como pensam os evolucionistas ou naturalistas, mas um poema gigantesco, um poema dramático do qual Deus se reservou o início, o meio e o fim chamados teologicamente de criação, redenção, parusia.