A elevada prevalência de doenças crônicas não transmissíveis associadas às desordens metabólicas, em particular, a obesidade, movimenta inúmeras pesquisas voltadas à investigação dos fatores determinantes, às estratégias de intervenção e às descobertas dos mecanismos moleculares envolvidos. Nesse contexto, vale destacar a relevância das escolhas alimentares como um dos fatores predisponentes das consequências de uma alimentação desequilibrada. A palatabilidade conferida aos alimentos e a formação do hábito alimentar tornam-se, portanto, fatores fundamentais nesse processo. Ela associa, por exemplo, sabor, aromas, apetite, desejo, prazer, escolhas, aprendizado, qualidade, estado emocional, nutricional, fisiológico etc. Maus hábitos alimentares geralmente estão associados aos excessos de açúcares, gorduras e sódio nos alimentos. Esses compostos têm sido fortemente apontados como possíveis vilões do processo de transição nutricional e epidemiológica e, por conseguinte, do risco de (...)