O mundo fechado do autismo continua sendo um enigma para a ciência. Os especialistas nesse distúrbio psíquico utilizam as mais variadas e conflitantes abordagens, sem chegar a resultados conclusivos. No meio de tantas hipóteses acadêmicas, o estudo de Hermínio Miranda distingue-se por seguir uma linha de raciocínio inteiramente original. O autor baseia-se na premissa de que o ser humano, como espírito imortal, preexiste à sua atual existência,a qual é conseqüência do que foi semeado em vidas anteriores. A partir daí, valendo-se da mais atualizada bibliografia, Miranda destrincha o assunto com a delizadeza e o rigor que ele exige, sem qualquer concessão a hipóteses que não estejão apoiadas nos mais rígidos conhecimentos científicos. Assim,abre perspectivas fascinantes, senão para a cura definitiva, ao menos para a atenuação do problema.