Em 1900, com a aprovação da imperatriz da China, uma milícia chinesa, a I Ho Chuan -Boxer- começou, sob o lema 'Protejam o país, destruam o estrangeiro!', a matar tanto ocidentais, como cristãos chineses. O embaixador alemão em Pequim foi assassinado, como também milhares de cristãos por toda a China, e os Boxers impuseram um cerco ao quarteirão das embaixadas em Pequim. O cerco durou noventa dias e foi levantado em 14 de agosto de 1900, por uma força internacional formada por tropas russas, francesas, italianas, alemães, inglesas e americanas.A corte imperial fugiu para Sian. Mesmo que não houvesse sido declarada guerra à China, as 'Potencias Estrangeiras' exigiram um acordo formal. O Protocolo de 1901 estabeleceu, entre outras coisas, a punição aos responsáveis pela Rebelião Boxer: a fortificação do quarteirão das embaixadas em Pequim, a ser guarnecida pelas tropas das 'Potencias'.