O tema deste livro é a realização da felicidade no sentido aristotélico e tomístico do verdadeiro fim ou destino do homem, sentido esse que denota a união com Deus ou, para dizê-lo conforme a precisão da terminologia oriental, harmonia com o Tao ou Moksha, ou ainda, o Nirvana. Esta particular e suprema condição de felicidade não resulta da ação, advindo, pelo contrário, do conhecimento. A imprescindível lição de Alan Watts é que a esfera da ação poderá exprimir tal felicidade, nunca porém conquistá-la - apoiado no Zen, no Tao, no Cristianismo, enfim no Budismo que, inúmeras vezes, ele esmiuçou com a compreensão de um iluminado e com a clareza de seu pensamento.