"...É hora, pois, de avaliarmos as experiências do processo brasileiro ante as necessidades dos jurisdicionados e as possibilidades do Estado, em análise crítica das técnicas até aqui utilizadas. É hora de pensarmos no futuro menos imediato, de vislumbrar novos rumos e de sugerir propostas cientificamente sustentáveis, que possam ser realmente inovadoras (e, sobretudo, eficazes!). Parece-nos que, neste momento e com este intento, não se deva pensar, ainda, em escrever normas legais, mas em formular ideais e propostas e sustentá-las, apresentar as bases científicas para uma modernizada ordem processual. As reflexões podem ser de caráter geral ou específico e podem tratar de todos os aspectos que envolvem a solução dos conflitos. Será tempo de novos códigos? Ou o conceito de código deve ser repensado? Quais os fatores determinantes à elaboração de um novo sistema? Como deve ser a técnica da justiça, face às atuais realidades brasileiras e às perspectivas futuras? Qual a melhor política de solução de conflitos? Enfim, QUAIS AS BASES CIENTÍFICAS PARA UM RENOVADO DIREITO PROCESSUAL?..."