Criar games é trazer quem joga para seu mundo, entreter, impactar e, acima de tudo, contar histórias. Mas quem está por trás dessas criações nem sempre tem a própria história contada ao mundo. Quer dizer, alguns têm. Mas é das algumas que quero falar hoje. Desenvolvedoras dificilmente estão sob os holofotes, e aqui observamos o dia de sete delas. Aqui não é aquele tipo de palco com holofote e mestre de cerimônias. Crônicas de Minas Gamedevs é sobre a vida real (tem uma metamorfose em humano-escorpião, mas juro que ainda é sobre a realidade). Espiamos o dia de Ami, Tainá, Chu, Edith, Camila, Raquel e Julia. De desenvolvedoras que existem, que vivem a indústria de games rotineiramente e, também rotineiramente, precisam provar que ali é seu lugar. Ser mulher é ter no simples ato de existir uma afirmação política. Não é uma escolha. Não é só na área de games. Piora se for de mais uma minoria. Os questionamentos vêm dos colegas, do público, de dentro.