Poucos autores têm conseguido capturar o espírito caótico e contraditório de viver no Brasil contemporâneo (ou de simplesmente VIVER) quanto Galvão Bertazzi. Politicamente incisivas, poéticas no seu jeito de tratar o cotidiano e neuroticamente cômicas, as tiras da sua série Vida Besta têm contemplado o caos existencialista do dia a dia brasileiro com um deboche sincero. Nos últimos anos, o quadrinista se reinventou e encontrou uma voz lírica ainda mais única, visual e narrativamente. Bertazzi entra agora para o catálogo da Mino com Vida Besta: Fim do Mundo, compilando a produção mais recente da tira, atravessando sua produção sobre a pandemia.