Em O primo Basílio, Eça de Queirós volta seu humor e elegância para os vícios da elite urbana. Publicado em 1878, o livro retrata a vida cotidiana da pequena burguesia lisboeta e faz uma crítica demolidora de sua futilidade e ociosidade. O triângulo amoroso no qual se envolvem Luísa, Jorge e Basílio serve de pretexto para que o autor esmiúce o comportamento de tipos sempre presentes em suas obras: os intelectuais fracassados, profissionais liberais empobrecidos e funcionários públicos que se julgam donos do país.