Pouco a pouco e cada vez mais, o território da religião deixa de ser uma pequena província das Ciências Humanas. A percepção de que o sagrado interfere em diversos momentos e de diferentes maneiras na vida pública, mesmo em sociedades ditas secularizadas, tem despertado os estudiosos a criar e a renovar seus métodos e abordagens: movimentos religiosos que ultrapassam a institucionalização das manifestações da fé e envolvem outros fatores de ordem cultural, psíquica, mítica e simbólica mídia eclesiástica, religião e gênero, espacialidades são questões, entre outras, que renovam, inclusive, os próprios estudos de religião.