Diante da necessidade de compreender e analisar a dança enquanto possível construtora de conhecimento em corpos com deficiência intelectual e, a partir disso, contribuir para a edificação da autonomia desses corpos, a autora busca verificar, numa perspectiva transdisciplinar, entre as áreas de dança, educação e saúde, a relevância da dança na construção desse ser cidadão e autônomo. Possibilitando a revisão e a quebra de paradigmas que entendem esses corpos como incapazes de autogerenciar suas vidas, as perspectivas de inclusão social abrem espaço para novos olhares e novas atitudes voltadas para os corpos com deficiência intelectual. Entre as ideias presentes nos três capítulos, o livro traz à cena a discussão acerca da deficiência intelectual, do corpo e da dança em prol da construção da autonomia desses corpos. Para dialogar com essa tríade, autores como Santos (1996), Correia (2004/2007), Mazzota (1996) e Sassaki (2004) trazem questões sobre deficiência em um contexto geral, [...]