Sadi Schwerdt, jogador de técnica apurada e espírito aguerrido, marcou época com a camisa do Sport Club Internacional nos anos 1960. Foi eleito o melhor lateral-esquerdo do Brasil nas temporadas de 1967 e 1968. Neste livro, ele reconstitui polêmicas de seu tempo de jogador, como a disputa entre futebol-arte e futebol-força e trata do episódio controverso no qual perdeu a condição de capitão do time colorado. Além disto, expõe a guerra de vaidades que dividia a delegação da Seleção brasileira em excursão à Europa em 1968. Sadi se revelou um líder combativo, que enfrentou de peito aberto situações de injustiça e descaso protagonizadas por dirigentes, treinadores e jornalistas de seu tempo, buscando sempre preservar princípios e comportamentos que julgava os mais corretos. Conta também sobre a década perdida, período em que o Internacional investiu mais na construção do Beira-Rio do que no departamento de futebol e sobre a reconstrução do clube que, após a inauguração do estádio, se (...)