O mundo está vivo nos poemas de Cazé. Macromundo porque mundo vivo, em expansão, das maiores às menores coisas, das visíveis às invisíveis, das molares às moleculares. A escrita de Wladimir Cazé é panteísta. Não como um romântico extemporâneo, mas como um pagão contemporâneo, que vê em tudo um deus possível. E aprende com ele. E o lê. Ler-escrever aqui é buscar a vida e a saúde. Não a Grande Saúde, pois que o mundo ainda cresce, mas as pequenas saúdes, aquelas que fazem par com as manias, as obsessões, as buscas, as fragilidades de quem ainda não sabe, mas quer saber.