Neste livro, voltado para a questão da violência na adolescência, o foco de atenção dos autores se dirige, fundamentalmente, para violência que estaria na base dos processos de subjetivação de sujeitos adolescentes. Umas perguntas parece insistir em todos os artigos reunidos nesta coletânea, ainda que formulada a partir de lugares distintos e complementares: por que a adolescência constituiria experiência privilegiada para o surgimento de comportamentos violentos? Ao se tentar "fazer trabalhar" esta questão, não se pode deixar de mencionar a inegável presença das rupturas traumáticas que marcam a travessia da adolescência, rupturas cujo confronto e superação demandam intenso trabalho psíquico...