“Centrando-se no Édipo, mito buscado por Freud como baliza para aporias que a psicanálise colocava em cena, André o atrita, mastiga, retorce, mostrando a subversão que o trabalho freudiano provoca no saber que lhe era contemporâneo. Esse mito parece nunca esgotar sua capacidade de produzir significações. Ao mesmo tempo que universal, já que não há quem não se deixe tocar de alguma forma por ele, sua implausibilidade consciente é ao mesmo tempo apaziguante e perturbadora.” (Oswaldo França Neto – Professor da UFMG).