Talvez tenha sido a forma mais informal que encontrei para narrar a vida e a obra de um artista tão popular. Com uma linguagem fácil, e sem muitos rodeios. Era assim também que Mazzaropi gostava de levar as mensagens através de seus filmes, abordava temas interessantes, como racismo e a lei do divórcio, numa linguagem capaz de atingir qualquer pessoa, independente de seu nível de escolaridade ou de sua classe social. Mazzaropi foi no cinema, assim como no rádio e na televisão a cara do povo brasileiro. O homem engraçado, brincalhão, sendo um motorista de praça na cidade grande, ou o agricultor da roça. Cativava, fazia rir ou chorar. Não era bobo, administrava sua empresa a ponto de causar inveja em grandes empresários. Sempre peitou em financiar sozinho os seus filmes, e conseguiu. Esse é o Mazzaropi que as senhoras e os senhores irão conhecer um pouco melhor nas páginas deste livro, escrito por quem viveu de perto, parte dessa história.