A leitura deste livro deixa o eco marcante de duas palavras que sintetizam todo o esforço teórico-prático-afetivo dos seus autores e organizadores: esperança e resistência, ambas fundamentais na contemporaneidade, especialmente quando se trata do ensinar e aprender línguas estrangeiras/adicionais no nosso país. Esperança de que a educação linguística seja vista como direito de todos em todas as idades e necessária para uma sociedade mais humanizada e equalitária. Resistência porque, apesar de tudo e com o pouco relegado a esta área, pesquisadores e professores continuam insistindo em fazer caminhos ao andar, sem o devido apoio pedagógico, sem políticas públicas claras, sem cursos específicos para lidar com os novos problemas que surgem nas salas de aula. E, ainda assim, apresentam resultados encorajantes que indicam que continuarão resistindo e acreditando no papel que cabe à nova língua para a construção da cidadania ativa. Confiram!