Envelhecer é viver e remete cada vivente humano a um per­curso que o conduz, ininterruptamente, por um processo marcado por potência e fragilidade, perdas, aquisições e, também, trocas. São essas trocas dialógicas, próprias do reino da linguagem, que permitem (proble)matizar, nas relações intersubjetivas, a velhice. São essas trocas que, articulando dimensões biográficas, biológicas, sociais e psicológicas, per­mitem tecer textos singulares, testemunhos da história de cada velho e de cada velha. E é sobre essas trocas que a pre­sente obra, escrita por Regina Célia Celebrone, vai se debruçar.