"Os espetaculares colapsos de grandes corporações transnacionais no início do novo milênio, somados a recentes e momentosos episódios de corrupção corporativa no Brasil poderiam, em grande medida, ter sido evitados ou, ao menos, contidos, caso houvesse a boa governança desempenhado o papel que lhe deveria caber em grandes organizações, empresariais ou não, na atualidade. Enquanto o escopo principal do governo das sociedades é o de garantir a aderência dos principais atores corporativos a códigos de conduta que objetivem reduzir ou eliminar conflitos de interesse e quebras do dever fiduciário, uma corrente inovadora tem orientado a governança das corporações, também, na ciência econômica, com forte ênfase na maximização do valor das sociedades para os acionistas.