Pichação não é pixação: Uma introdução à análise de expressões gráficas urbanas Picho is not pixo: Introduction to an Analysis of Urban Graphic Expressions Gustavo Lassala Pichação com "cêagá" ou pichação com "xis"? Criticadas por poluírem visualmente a cidade, as manifestações visuais - conhecidas como pichação - invadiram as ruas de São Paulo marcadamente na década de 1990. Desde então a monocromia cinzenta da cidade vem sendo quebrada pela disputa de tintas e rabiscos, gerando assuntos na mídia e dividindo opiniões. Pichação não é pixação chega à sua segunda edição, agora bilíngue, revisada e ampliada, apresentando uma visão acerca de uma das maiores manifestações visuais da paisagem urbana atual. O autor classifica e explicita a variedade de estilos, fornece um panorama histórico esclarecendo ao público as diferentes formas de intervenção urbana e o seu conjunto específico de regras. Ao lançar luz às diversas nomenclaturas - estrangeira e nacional, a partir de um panorama sócio-histórico - utilizadas para cada tipo de intervenção, é surpreendente o que o termo "pixação" tem de especial no Brasil. Pichação with "CH" or pixação with an "X"? Criticized for visually polluting cities, these visual manifestations - known as pichação - invaded the streets of São Paulo mainly in the 1990s. Since then, the grey monochromic aspect of the city has been broken by this dispute of paint and scribbles generating news in the media and dividing opinions. "Pichação não é pixação" comes to its second edition, revised, expanded, and now bilingual, interpreting one of the major visual manifestations on the current cityscape. The author classifies and explains the variety of styles, and provides an historical overview enlightening readers regarding the various forms of this urban intervention and its specific set of rules.