O primeiro capítulo deste livro, de natureza introdutória, discute as relações entre a noção de intertextualidade e a do 'imitatio'. No segundo, apontam-se processos alusivos da 'Eneida' de Virgílio, com análises que visam, sobretudo, a ressaltar sua característica fundamental de geração de sentidos. O terceiro e o quarto capítulos apresentam e analisam efeitos intertextuais na primeira e na segunda parte da epopéia, ou seja, em sua 'Odisséia' (cantos I-VI) e em sua 'Ilíada' (cantos VII - XII), respectivamente. Em 'Virgílio' está em jogo uma arte intertextual que faz, da evocação de outros textos, uma espécie de matriz geradora de sentidos para o leitor capaz de tecer as associações entre textos e contextos.