Um jovem qualquer cria uma filosofia e começa a aplicá-la. Tal filosofia, que ele nomeia de Ética da Quantidade, parte da frase: se nada faz sentido, a vida é só um acúmulo sem sentido de experiências. A Ética da Quantidade, portanto, terá por finalidade a busca por histórias, que com o passar do tempo tornar-se-á uma monomania. O uso de drogas, o sexo sem compromisso e as relações vazias daí decorrentes entram em cena, aumentando cada vez mais a dissociação entre o narrador e o personagem até o ponto em que há um cruzamento moral sem volta, um crime e um castigo.