Este livro leva o leitor a áreas específicas de dois países avançados - uma é o gueto negro americano e outra a periferia urbana francesa, mostrando que a marginalidade urbana não é igual em todas as localidades, e o mais estranho sobre isto é que seus mecanismos são genéricos e as formas específicas que assumem se tornam inteligíveis, uma vez que eles são unidos firmemente à matriz histórica de classe, estado e característica local de cada sociedade. Especificando os diferentes mecanismos causais, modalidades sociais e formas experimentais assumidas pelo abandono nos Estados Unidos e na metrópole francesa, este livro também procura prover ferramentas para repensar a marginalidade além das sociedades do Primeiro Mundo e, em particular, para revigorar a comparação sociológica da polarização social e a mudança urbana no Brasil e outros países da América Latina.