Eduardo Guimaraens, como muitos poetas de sua época, também escolheu o formato plaquete (livro de pequena espessura) para publicar sua obra. Em 1917, Eduardo compôs e dedicou este exemplar único, à sua amada Etelvina. O volume é uma homenagem dos familiares aos amantes da poesia. Segundo a neta do poeta, Maria Etelvina Guimarens, que editou a obra, “a música permeou a vida e obra de Eduardo Guimaraens e, especulo, os movimentos dessa peça romântica inspiravam o amor do poeta e sua musa.” O desenho na capa é de Correia Dias, que o criara em 1916. O exemplar original integra o acervo de Eduardo e, como tal, permaneceu único e inédito. Os poemas, porém, foram publicados por Mansueto Bernardi em A Divina Quimera, edição definitiva (1944, fls. 359 a 363).