A autora combina imagens e palavras e chama para o mundo real o personagem Caio, a criança que insiste em permanecer no imaginário. Nas imagens, contornos, traços e cores acordam o dia e, ao mesmo tempo, dão vida aos sonhos do menino. O dia toma seu curso sem ele, que, mesmo acordado, continua a sonhar, a viver suas fantasias. Nas palavras, a brincadeira com o som, repetindo o c de Caio, reforça o mundo infantil do personagem e explicita seus desejos. Na casa começa o dia. Por trás da cortina o sol colore o céu. Na cama Caio sonha com o cavalo corcel sacudindo a crina, correndo pelos campos, carregando Cristina com seu cabelo cor de mel.