Apoiado nos conceitos de reino da necessidade e reino da liberdade, de Marx, e de labor e work, de Hannah Arendt, este livro faz uma análise da política de racionalização do trabalho implementada pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a partir de 1934. Por meio dos relatos dos ex-alunos do Curso de Ferroviários, o autor recupera a natureza e o alcance das políticas de racionalização do trabalho, característica da prática política da grande indústria paulista voltada para o controle do trabalhador, a qual na prática se generaliza com a criação do SENAI, em 1942, e do SESI, em 1946.