A vida intelectual é um guia para quem busca se dedicar aos estudos e à erudição. De caráter tanto filosófico quanto teológico, toma como base dezesseis preceitos estabelecidos por Santo Tomás de Aquino acerca da educação. Publicado pela primeira vez em 1921, arregimenta lições que vão da natureza do trabalho intelectual às boas práticas para o engajamento nos estudos. Em nove capítulos, Antonin-Dalmace Sertillanges demonstra que a vida intelectual é, acima de tudo, uma vocação, ao mesmo tempo em que combate o estereótipo do intelectual como um sujeito apartado do convívio social ou essencialmente ligado à formação acadêmica. Para o candidato à vida de estudos, o sacerdote ressalta, do começo ao fim da obra, a importância de cultivar as regras da vida cristã, fundamentalmente a oração. Um sucesso imediato desde seu lançamento, A vida intelectual desmonta as normas estabelecidas do que é ser um erudito.